Antigamente a sociedade praticava
coisas incomuns e as vezes bem terríveis, confira:
Xarope da Sra. Winslow:
"Reconfortante" a fórmula médica criada por Charlotte N. Winslow foi
comercializado pela primeira vez em 1849, em Bangor, Maine, Estados Unidos.
Produto anunciado como calmante para crianças hiperativas, continha nos ingredientes
grandes quantidades de sulfato de morfina, ópio em pó, carbonato de sódio e
água amônia. Amplamente utilizado no século 19, este coquetel de drogas reduzia
a frequência cardíaca das crianças. Com um enorme marketing nos EUA e Reino
Unido, aparecia em jornais, livros de receita, calendários e até em cartões
comerciais. No início do século 20 ganhou fama de matar bebês, e o xarope só
foi retirado em 1930.
Lobotomia: Na metade do século 20,
existia várias terapias radicais pela Europa e América do Norte. No início de
1900, a medicina começou a fazer tratamentos bizarros. Com uso de barbitúrico
que induz ao sono profundo, foi um tratamento, "terapia do sono" que
baseava no uso de drogas para pacientes ficaram inconscientes por dias ou
semanas. Muitas pessoas nunca acordavam de seus comas. Em 1935 um neurologista
português chamado Antônio Egas Moniz criou o procedimento chamado lobotomia.
Consistia em cortar as ligações do córtex pré-frontal do cérebro. Envolvia a
abertura de furos na cabeça e destruição do lobo frontal. O neurologista
relatou mudanças do comportamento significativas de pessoas que sofriam doenças
mentais. A lobotomia se tornou popular na época, porém, atualmente é
extremamente ilegal em países.
Drapetomania: Tendência dos escravos
quererem escapar seus donos, foi foi um diagnóstico proposto por Samuel
Cartwright em 1851, que exercia em Luisiana, Estados Unidos, membro da
Louisiania Medical Association. O diagnóstico surgiu em um artigo da New
Orleans Medical and Surgical Journal, no qual o doutor afirmava que a tentativa
de fuga se tratava de desordem médica, que podia ser prevenida e tratada com
sucesso. Cartwright propôs chicotadas a escravos carrancudos e insatisfeitos, e
amputação de dedos dos pés.
0 comentários :
Postar um comentário